Entre 2005 e 2011, houve enorme aumento do acesso à internet em todas as faixas de renda e idade no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE. É inegável a importância do fato para o bem-estar e o desenvolvimento das atividades econômicas – haja vista o número crescente de transações financeiras e do volume de vendas realizados por meios eletrônicos. Mas o levantamento não mostra o quanto esse acesso já é decisivo para a educação dos jovens e a qualificação profissional dos trabalhadores nem se a qualidade do serviço prestado é a mais desejável.
Os números absolutos são, de fato, significativos: 1) aumento de 143,8% no contingente de pessoas com mais de 10 anos de idade que usaram a internet pelo menos uma vez nos três meses que antecederam à pesquisa; 2) o acesso à internet nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste mais que duplicou, e no Norte e no Nordeste quase triplicou; 3) quase sextuplicou o acesso nos domicílios com renda mensal per capita inferior a quatro salários mínimos; e 4) no grupo dos jovens com 15 a 17 anos, 74,1% já estão conectados.
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